sábado, 26 de janeiro de 2013

Colesterol

COLESTEROL - é um tipo de gordura que está presente no nosso organismo e nos alimentos de origem animal: carnes, aves, peixes, ovos, leite, queijos, manteiga. É consumido sem percebermos uma vez que pode estar presente em alimentos preparados e industrializados, tais como cremes, bolos, tortas, sorvetes, pães, empadões, hambúrgueres etc.

A alimentação saudável e atividade física regular favorecem o aumento do HDL, também chamado de bom colesterol. Quando a alimentação é muito rica em gordura de origem animal, o LDL - chamado de mau colesterol - fica acumulado no sangue, podendo depositar - se no interior dos vasos sangüíneos, prejudicando a circulação e aumentando o risco de aterosclerose e de infarto.

Veja a foto a abaixo e saiba mais sobre o Colesterol;

Priscila Raquel (técnica em enfermagem)

Facebbok/Portal do Enfermeiro

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Artigo


Atenção básica deve tratar transtornos mentais


Congresso discute o suporte psicossocial que   as equipes da família podem proporcionar

Definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978, a atenção primária à saúde, também conhecida no País como atenção básica, configura-se como o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema de saúde, por meio do atendimento feito por equipes em territórios delimitados. Em 2006, o Brasil instituiu, com a Portaria n° 648, normas para a organização da atenção básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e, passados seis anos de sua implantação, essa esfera enfrenta novos desafios. Um dos principais, discutido ontem no II Congresso Internacional de Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial, promovido pela Ulbra na Capital, é o tratamento dos sofrimentos psíquicos.De acordo com a presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, Vera Lúcia Pasini, 9% da população brasileira sofre com algum tipo de transtorno mental e 6% tem alguma debilidade provinda do uso do álcool e/ou drogas. Muitas vezes esses problemas não são reconhecidos. A inserção do cuidado mental na saúde primária traria esse suporte psicossocial , acredita.
Após a reforma psiquiátrica que colocou fim aos antigos manicômios, um conceito de tratamento mais humanizado surgiu focado em proporcionar mais autonomia para as pessoas que sofrem com os transtornos e mais independência, até mesmo na decisão sobre o tratamento.
Pedro Gabriel Delgado, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que o conceito utilizado de reabilitação psicossocial tem a ver com a saúde mental voltada para o ser humano. O objetivo é melhorar a vida destas pessoas. Esse ganho será, de acordo com professor, conseguido com a ampla base de suporte que a atenção primária pode proporcionar. Quando falamos nesses níveis de atenção na rede, sempre utilizamos o modelo hierarquizado, mas esses três níveis (atenção primária, secundária e terciária) devem ser flexíveis, pois o tema não pode ser tratado apenas no primeiro nível , explica Delgado. De acordo com ele, um bom modelo seria a interação entre a saúde básica e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), pois a entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser através da atenção primária.
Após a análise de cada caso, os profissionais fariam o encaminhamento necessário para as outras esferas. Segundo Delgado, existem estudos que mostram que, a cada mil casos, apenas um precisará ir para a saúde terciária, que seria de alta complexidade. Um dos grandes equívocos sobre esse tema é dizer que a inserção da saúde mental iria sobrecarregar as equipes. A verdade é que elas já fazem isso, pois os problemas psicológicos estão na maioria dos casos atendidos, mas não existe essa formalização. Delgado ressalta que, para que esse desafio seja ultrapassado, é necessário que os profissionais recebam formação na área. Além disso, a produção de conhecimento sobre saúde mental, envolvendo a atenção básica, ainda é muito pequena.
Será que os profissionais sabem como lidar com uma pessoa que está sofrendo? Este foi o questionamento feito pelo coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tikanory. A ligação destas esferas tem limitações. A primeira é saber cuidar de uma pessoa que sofre e a segunda é como distribuir esse cuidado. A medicina tradicional lida com eventualidades. Na atenção primária, lida-se com processos. Boa parte dos profissionais sabe lidar com eventos, e não com processos , diz. Segundo Tikanory, o objeto da saúde primária deve ser o sofrimento, pois, compreendendo como ele funciona, será possível reduzi-lo.
Fonte: Agências
http://novo.portalcofen.gov.br/atencao-basica-deve-tratar-transtornos-mentais_16239.html

Artigo

Ações para aumentar expectativa de vida

O governo brasileiro vem investindo em políticas de saúde para aumentar a longevidade e garantir qualidade de vida. O relatório Global Burden of Disease Study 2010 (GBD 2010), publicado no The Lancet, um dos jornais médicos mais respeitados da Inglaterra, revelou que a população de todo o mundo tem vivido mais, que a mortalidade infantil apresentou queda, porém as pessoas têm levado um estilo de vida menos saudável.


“O grande esforço do Ministério da Saúde, além de continuar mantendo o aumento da expectativa de vida, é incorporar qualidade a esses anos que estamos ganhando. Lançamos, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, justamente, em resposta a esse cenário”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O estudo teve a colaboração de 486 autores de mais de 50 países e levou cinco anos para ser concluído.O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, foi um dos entrevistados da publicação. “O SUS está atento à prevenção das doenças crônicas e à diminuição dos fatores de risco, como sedentarismo, alimentação não-balanceada e tabagismo. Com isso, teremos idosos e adultos mais saudáveis, diminuindo a prevalência dessas doenças”, destacou o secretário.

Ele explica que o aumento da expectativa de vida é reflexo da redução da mortalidade infantil e da mortalidade precoce de crianças e jovens. “Os estudos de mortalidade e inquéritos de morbidade são essenciais para subsidiar as políticas públicas. Hoje, temos uma série de ações que não existiam há alguns anos atrás. Quanto mais a população envelhece, mais o Sistema Único de Saúde (SUS) se esforça para oferecer programas que promovam melhoria nos hábitos de vida dos brasileiros.”, ressalta o secretário.

trabalho foi conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, e reforça tendências já observadas pelo Governo Federal: uma em cada quatro mortes no mundo foram causadas por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Somente em 2010, as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por mais de 320 mil óbitos no Brasil.

Fonte: Portal da Saúde
 

Programa Saúde na Família é tema de congresso no Rio de Janeiro


A constatação é resultado dos estudos realizados desde a criação do Programa Saúde da Família (PSF), em 1994
Os investimentos na atenção primária por meio das unidades básicas de Saúde têm sido o principal responsável pela melhora nos indicadores de saúde no Brasil. Esse tema faz parte dos debates do 3º Congresso da Associação de Medicina de Família e Comunidade do Estado do Rio de Janeiro, que termina nesta sábado (28), em Petrópolis.
A constatação partiu da compilação de estudos realizados ao longo dos últimos anos, a partir da criação do Programa Saúde da Família (PSF), em 1994, que tem o objetivo de garantir o acesso gratuito da população a uma assistência integral, por uma equipe multidisciplinar perto de casa, como estratégia de prevenção de doenças e a manutenção da saúde. 
A presidente do Congresso, a médica Andréa Castro, destacou a posição brasileira no cenário mundial no que diz respeito ao atendimento primário na área de saúde. “O Brasil tem o reconhecimento internacional, inclusive pela Organização Mundial da Saúde, devido aos benefícios dessa estratégia (PFS)”, disse. 
Alguns indicadores que comprovam que o País tem avançado são: a redução da mortalidade infantil, da mortalidade materna, das mortes por insuficiência cardíaca e a maior detecção precoce de câncer, como os de útero e de mama. “A expansão dessa estratégia tem elevado a qualidade de vida dos brasileiros, sobretudo dos mais pobres, e tem aumentado o nível de satisfação da população”, observou Andréa.
Com base nos estudos, esse tipo de assistência médica gera economia aos cofres públicos, pois contribui para o uso mais racional de medicamentos, previne doenças que podem ocasionar tratamentos ou internações e cirurgias bem mais onerosas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
http://www.brasil.gov.br

Programas e campanhas

Relacionados
Saúde da Família
Levar a saúde para mais perto da família e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Esses são os principais objetivos do programa Saúde da Família, criado para organizar os serviços de Atenção Básica do governo e reorientar os profissionais que hoje trabalham com assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação. 
O atendimento é prestado pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário) na unidade de saúde ou nos domicílios. 
Luis Oliveira/Ministério da SaúdeAtendimentos médico e dental são prestados na unidade de saúde ou casa dos pacientesAmpliar
  • Atendimentos médico e dental são prestados na unidade de saúde ou casa dos pacientes
Essas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, que estão localizadas em uma área geográfica delimitada, e promovem ações de prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e manutenção da saúde. O trabalho próximo com as pessoas de cada região facilita o atendimento e o acompanhamento das famílias na comunidade.
Fonte: 
http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/programas-e-campanhas/saude-da-familia/

sábado, 5 de janeiro de 2013

A ditadura da felicidade


Por Rita de Cássia de A. Almeida
Psicóloga/psicanalista da Rede de Saúde Mental do SUS

Há mais de 15 anos que o meu trabalho cotidiano tem sido - para resumir em algumas poucas palavras - escutar o sofrimento alheio e, por opção, atuando na saúde pública. E durante esse percurso profissional testemunhei uma mudança muito interessante na minha prática clínica. Sofremos por diversos motivos e de diferentes formas e, pela minha experiência, o motivo do sofrimento não mudou muito, no entanto, a demanda que as pessoas tem feito quando estão em sofrimento mudou significativamente. 

Estudos da psicanálise atual têm tratado nossa época como a era do direito ao gozo. Ou seja, vivemos em uma época que não trata a felicidade como algo a ser construído ou conquistado, mas sim como um direito. Numa caricatura, diríamos que toda criança que nasce, especialmente no ocidente capitalista, recebe em sua certidão de nascimento um carimbo que outorga a ela o direito de ser feliz, de gozar sem restrições, sem qualquer porém. 

Me lembrei agora dos versos de uma música do saudoso Tim Maia. 
“Essa tal felicidade, hei de encontrar.
Mesmo se eu tiver que aguardar. 
Se eu tiver que esperar.” 

Nos tempos do Tim Maia a felicidade ainda era uma contingência, quase uma utopia, uma busca na qual poderíamos ou não ter sucesso. Mas hoje a coisa é bem diferente, como a felicidade passou a ser um direito de todos, acabou alcançando também o patamar de uma certa obrigação do sujeito. É como se você tivesse ganhado o direito de, sem nenhum ônus, acessar mais 90 canais de TV e dissesse não. As pessoas te perguntariam: - Como assim, você não quer mais 90 canais de TV? Entendo que essa seja a grande pergunta que permeia o discurso ocidental capitalista: - Como assim, você não é feliz? 

Esse modo de entender a felicidade implicou numa mudança radical, como eu disse, no tipo de demanda que as pessoas fazem a nós, trabalhadores da saúde mental. Para os que não estão familiarizados com o fluxo de funcionamento da atenção à saúde do SUS, preciso fazer um parêntese para que compreendam melhor o que vou dizer adiante. 

sistema funciona, ou pelo menos deve funcionar, em rede. A atenção primária é a extremidade da rede mais próxima do usuário, portanto a primeira que ele procura quando apresenta qualquer problema de saúde. A atenção primária - o posto de saúde, unidade de saúde ou estratégia de saúde da família – deve atender e oferecer resolutividade para a maior parte dos casos, cerca de 80% deles. O desafio da atenção primária é não trabalhar em cima das especialidades médicas, mas, intervir no sujeito como um todo, tendo como diretriz a promoção e a prevenção em saúde. Entretanto, a atenção primária pode, em casos mais específicos nos quais a intervenção do chamado especialista seja imprescindível, acionar outros parceiros da rede que possam oferecer suporte e parceria. Os CAPS, modalidade de serviço que trabalho, compõem exatamente este trançado da rede, eles oferecem uma escuta especializada no campo da saúde mental. Sendo assim, quase sempre recebemos encaminhamentos e demandas dos demais parceiros da rede, em especial da atenção primária, apesar de também recebermos demanda espontânea. 

Ao chegar no CAPS o sujeito passará por um dispositivo chamado: acolhimento. Como o próprio nome diz, este é o momento que o sujeito será acolhido em sua demanda, será escutado com cuidado por um ou mais profissionais do serviço, não necessariamente o médico, para que se possa, a partir de então, construir uma estratégia de intervenção. E o que temos notado nesses acolhimentos é que as pessoas simplesmente não suportam ficarem infelizes, tristes, frustradas ou enlutadas (e também não suportam ver outras pessoas nesse estado). É como se elas agregassem um plus ao próprio sofrimento, sofrem pelo que as fazem sofrer e sofrem porque estão sofrendo, como se não tivessem mais o direito de ficarem infelizes. 

Somos procurados para fazer intervenção de saúde mental de alguém que está vivendo uma situação de luto ou perda, por exemplo, e quer ser medicado porque está chorando muito. Como assim? Então o sujeito perdeu um ente amado e precisa estar de bom humor para ir ao cinema depois do enterro?

Mães nos procuram com suas filhas adolescentes por chorarem trancadas no quarto depois de uma desilusão amorosa. Então a famosa “dor de cotovelo” tornou-se um grande mal a ser tratado com antidepressivos?

Certa vez, recebemos o encaminhamento de uma senhora via atenção primária, cuja queixa era insônia persistente e delírios persecutórios. Avaliando o caso com cuidado no acolhimento, entendemos que a tal senhora não dormia porque estava sendo ameaçada pelo marido há meses (ameaça real, não delírio de perseguição). Ele dizia que jogaria água fervente no seu ouvido enquanto ela estivesse dormindo. Alguém, por favor, me diga: como essa mulher poderia dormir? Não dormir, nesse caso, é sinal de saúde e não de doença. 

Esses são alguns dos muitos exemplos que têm nos convocado a fazer intervenções muito peculiares, diferentes daquelas que fazíamos há alguns anos atrás. Se, num passado não muito distante, grande parte da nossa intervenção era feita no sentido de autorizar as pessoas a serem felizes, hoje, temos precisado lançar mão de intervenções que autorizem as pessoas a serem infelizes, a chorarem, a sofrerem por um fracasso, uma perda, a mergulharem numa boa “dor de cotovelo”, sem que com isso precisem ser medicadas ou enquadradas em algum diagnóstico de transtorno mental.

Muitas vezes precisamos dizer a essas pessoas que não precisam se envergonhar de chorar a morte de alguém. Que é normal não dormirmos quando estamos endividados, desempregados ou sendo ameaçados. Invariavelmente precisamos lembrar às mães que elas também já choraram uma dor de amor e que sobreviveram. Precisamos dizer que num acesso de raiva não é uma insanidade irreparável quebrar algumas louças e a coleção de CDs. Às vezes precisamos dizer que (quase) todo mundo já pensou em suicídio pelo menos uma vez na vida, e que a imensa maioria nunca chegou a concretizá-lo. 

Por isso, a bandeira que levanto aqui é a seguinte: Se a felicidade é um direito a infelicidade é uma necessidade. Um brinde a infelicidade nossa de cada dia! Porque infelicidade não é doença, é parte da nossa condição existencial, sem ela perdemos pelo menos a metade da nossa humanidade. 

Então, que todos tenham um 2013 feliz, mas quando a infelicidade vier, que possamos mergulhar nela em paz...sem pudor.

Enfermagem e o PSF - Do PSF ao ESF



A origem do Programa Saúde da Família ou PSF, teve início, em 1994, como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção básica. O PSF é tido como uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de assistência, promoção da saúde , prevenção de doenças e reabilitação. Traz, portanto, muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar-se enquanto tal. No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas. Estes pressupostos, tidos como capazes de produzir um impacto positivo na orientação do novo modelo e na superação do anterior, calcado na supervalorização das práticas da medicina curativa, especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na fragmentação do cuidado, encontra, em relação aos recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), um outro desafio. Tema também recorrente nos debates sobre a reforma sanitária brasileira, verifica-se que, ao longo do tempo, tem sido unânime o reconhecimento acerca da importância de se criar um "novo modo de fazer saúde". 

Atualmente, o PSF é definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o termo programa aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização. O PSF é uma estrátégia de reorganização da atenção primária e não prevê um tempo para finalizar esta reorganização. 

No Brasil a origem do PSF remonta criação do PACS em 1991, como parte do processo de reforma do setor da saúde, desde a Constituição, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde. Em 1994 o Ministério da Saúde, lançou o PSF como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária baseada em profissionais médicos especialistas focais. Atualmente, reconhece-se que não é mais um programa e sim uma Estratégia para uma Atenção Primária à Saúde qualificada e resolutiva. 

Percebendo a expansão do Programa Saúde da Família que se consolidou como estratégia prioritária para a reaorganização da Atenção Básica no Brasil, o governo emitiu a Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, onde ficava estabelecido que o PSF é a estratégia prioritária do Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica — que tem como um dos seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade - mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários. 

Como conseqüência de um processo de des_hospitalização e humanização do Sistema Único de Saúde, o programa tem como ponto positivo a valorização dos aspectos que influenciam a saúde das pessoas fora do ambiente hospitalar. 

Enfermagem e o PSF têm íntima ligação já que este profissional desenvolve um papel fundamental nesta modalidade d


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/5290/enfermagem-e-o-psf-do-psf-ao-esf#ixzz2H6kuawq9

Início...


Este é realmente meu início na vida profissional... 
Faz tão pouco tempo que atuo em PSF, mas realmente, parece que há tempos lido com estas atividades, já que sempre estive pesquisando, estudando e lendo sobre as ações realizadas neste programa.
Achei que, mesmo tendo passado em um processo seletivo, não seria chamada, pois fazia tempo que eu o havia realizado. Então, a alegria que senti quando fui convidada a comparecer com meus documentos, foi imensa.
Já conheci três Unidades de PSF. Fui recebida super bem por todas as enfermeiras que mantive contato. Tive um treinamento por duas delas, que guardarei para sempre em meu coração, pela bondade e paciência que demonstraram para comigo, e que demonstram até hoje, quando delas preciso e me socorrem imediatamente.
Procurarei  aos poucos, relatar aqui, meus anseios, minhas experiências diante do novo, minhas satisfações ante os desafios vencidos e os acontecimentos no âmbito de relacionamento com colegas, pacientes, familiares e com todos que cruzarem com meu destino à partir de agora.
Procurarei postar artigos, cartilhas, manuais, novidades e muito mais sobre PSF ou ESF. 
Alíás, esta é uma ótima questão para começarmos... PSF  ou  ESF? 
Volto a escrever em breve...
Abraços!!
                                                 Virginia Scalia