sábado, 16 de março de 2013

Informativo - Salve o Bebê



Informativo - Sorriso e Saúde


Artigo - Parto

Violência Obstétrica: A voz das brasileiras.

Por: Raquel em 25 de novembro de 2012 – 15:23
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
Hoje em dia muito se ouve sobre a violência doméstica, violência contra a mulher, violência contra crianças, e todos os dias vemos campanhas de conscientização e pessoas lutando contra isso.
Mas não nos atentamos para uma realidade terrível em nosso país: Uma em cada quatro mulheres sofre violência no parto. Mulheres que são maltratadas, mulheres que tem seu parto roubado, médicos que se aproveitam da fragilidade da mulher no período de gestação para empurrar uma cirurgia totalmente desnecessária, bebês que são retirados antes da hora e sofrem todo o tipo de procedimentos invasivos e desnecessários. E tudo isso é simplesmente ROTINA.
Isso tem que ter um fim!
A saúde no Brasil está uma vergonha, e mais vergonhoso ainda é tudo isso ser tratado como normal.
E para combater a violência obstétrica um grupo de mulheres, ativistas pela humanização da assistência ao parto, usuárias, profissionais de saúde e pesquisadoras da saúde pública, se uniram para tirar toda a sujeira de baixo do tapete e mostrar o que realmente acontece dentro dos hospitais, públicos e particulares.
No final da minha gestação fui levada a acreditar que não poderia esperar meu trabalho de parto. Sem apoio nenhum e super fragilizada pelo final da gravidez, além do medo de que alguma coisa acontecesse ao meu bebê aceitei agendar a cirurgia. Meu bebê nasceu muito saudável, graças a Deus, mas muito pequenininho, eu estava anestesiada da cintura para baixo, por conta da cirurgia, e com os dois braços amarrados na mesa de cirurgia com uma cinta de velcro. Não pude tocar no meu bebê quando ele nasceu. Me mostraram e levaram ele de mim e fiquei mais de 3 horas sem nem saber se ele estava bem ou não, e depois disso 15 longos dias de muita dor na recuperação de uma cirurgia desnecessária e com um bebêzinho totalmente dependente de mim pra cuidar.
“O parto é da mulher”
O que eu tinha sonhado pra mim? Entrar em trabalho de parto, ter meu filho de parto normal, pega-lo imediatamente em meu colo, amamentá-lo nos primeiros minutos de vida… mas não. Não senti minha gravidez chegar ao fim, é como se num dia eu estivesse gravida e no dia seguinte, puff, tenho um nenê no meu colo e nem sei direito como ele veio parar aqui.
Um dia ainda pretendo escrever um relato contando detalhadamente o dia do nascimento do meu filho, mas hoje ainda não me sinto preparada emocionalmente pra isso. Confesso que ainda me dói o meu não parto e ainda choro quando lembro que nada aconteceu conforme eu desejei.
É por isso que hoje eu visto a camisa e entro junto nessa luta contra a cesarea eletiva e contra a violência obstétrica.
As mulheres que falam que tem medo da dor do parto na verdade tem medo da violência que grande parte sofre nos hospitais. Essas mulheres não são informadas dos riscos e da recuperação da cirurgia.
Se você sofreu alguma violência durante seu trabalho de parto e/ou parto, compartilhe sua história, ajude-nos a mudar essa realidade. Isso também é violência contra a mulher e tem que ser combatido.
Deixe um comentário aqui mesmo neste post, ou comente aqui.
http://www.gravidinha.com.br/category/saude/

Ministérios da Saúde - Programas


ATENÇÃO DOMICILIAR NO ÂMBITO DO SUS (PROGRAMA MELHOR EM CASA)


A atenção domiciliar (AD), cujas ações são implementadas, no âmbito do Ministério da Saúde, pela
 Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar (CGAD), constitui uma nova modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, oferecida no domicílio e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do cuidado e integrada às Redes de Atenção à Saúde. 
Configura-se como atividade a ser realizada na atenção básica pelas equipes de atenção básica (eAB) e pelos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) para atender pessoas incapacitadas ou com dificuldade de locomoção. O processo do cuidar em AD está ligado diretamente aos aspectos referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assistência.
 

Deverá, portanto, ser organizada em três modalidades: AD1, AD2 e AD3, e definida a partir da caracterização do paciente, do tipo de atenção e dos procedimentos utilizados para a realização do cuidado.

A atenção domiciliar visa a proporcionar ao paciente um cuidado contextualizado a sua cultura, rotina e dinâmica familiar, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções.

Além disso, potencializa uma melhor gestão dos leitos hospitalares e o uso mais adequado dos recursos, como também serve de “porta de saída” para a rede de urgência/emergência, diminuindo a superlotação nesses serviços, sendo, assim, um dos componentes da
 Rede de Atenção às Urgências e Emergências.

Os SAD do Programa Melhor em Casa compõem a Rede de Atenção à Saúde e devem estar integrados mediante o estabelecimento de fluxos assistenciais, protocolos clínicos e de acesso, e mecanismos de regulação, em uma relação solidária e complementar.




Adesão ao Melhor em Casa

A equipe multidisciplinar de atenção domiciliar (EMAD) deverá ser referência para uma população de 100 mil habitantes, com base no local de residência do usuário, e poderá estar alocada nos diversos tipos de estabelecimentos de atenção à saúde (tais como hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento – UPA, Unidades Básicas de Saúde – UBS), necessitando estar vinculada administrativamente ao SAD, não devendo haver superposições de EMAD em uma mesma base territorial ou populacional.

É prevista a possibilidade de existência de EMAD de referência para agravos e situações específicas, como neonatologia, e, nesses casos, poderá cobrir população maior que 100 mil pessoas.

Nos casos de municípios com população entre 40 mil e 100 mil habitantes, a população adstrita à EMAD deve ser a totalidade dos habitantes do município.

Para realizar o cuidado aos pacientes em AD, as EMAD poderão ter apoio das equipes multiprofissionais de apoio (EMAP). Caso o município tenha uma (1) EMAD, poderá contar com o apoio de uma (1) EMAP. A cada três (3) EMAD a mais, o município poderá contar com o apoio de mais uma (1) EMAP.

Legislação específica:
- Portaria GM/MS nº 2527 de 27 de Outubro de 2011
- Portaria GM/MS nº 1533 de 16 de julho de 2012

Informativo - Cursos



Ministério da Saúde ofertará cursos sobre doenças crônicas e autocuidado da pessoa com diabetes
12/03/2013

A iniciativa, direcionada aos profissionais da atenção básica, tem como objetivo fortalecer a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, criada em fevereiro deste ano

Com o objetivo de fortalecer a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
 e os processos de trabalho dos profissionais que atuam diretamente na assistência desses usuários, o Ministério da Saúde irá ofertar dois cursos – na modalidade à distância.
O primeiro deles é o Curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Destinado aos profissionais de nível superior que atuam na atenção básica em municípios de 50 a 100 mil habitantes, o curso tem como objetivo trabalhar temas relacionados às doenças crônicas (hipertensão, diabetes, obesidade)bem como questões de promoção da saúde e assuntos que fazem parte da realidade do trabalho dos profissionais que atuam nesse nível de atenção.
Os interessados devem realizar sua inscrição pelo e-mail cronicas.ead@saude.gov.br. As vagas são ilimitadas e a carga horária total do curso é de 48 horas. O curso será ofertado na plataforma de Comunidade de Práticas da Atenção Básica e estará disponível a partir do dia 18/03. O endereço da Comunidade de Práticas é http://www.atencaobasica.org.br.
O segundo curso, Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes, é destinado aos profissionais de nível superior da atenção básica, com carga horária de 20 horas. Tem como finalidade instrumentalizar e sensibilizar o profissional de saúde para apoiar a pessoa com diabetes em relação ao seu autocuidado.
A inscrição deve ser efetuada por meio de cadastro na Plataforma Arouca, neste link.
As vagas – 4000 no total – serão distribuídas em oito turmas, conforme o cronograma abaixo:
Turma 01
Matrícula: 11 a 20 de março de 2013
Realização: 21 de março a 21 de maio de 2013
Turma 02
Matrícula: 21 a 31 de maio de 2013
Realização: 03 de junho a 04 de agosto de 2013
Turma 03
Matrícula: 5 a 18 de agosto de 2013
Realização: 19 de agosto a 20 de outubro de 2013
Turma 04
Matrícula: 21 de outubro a 03 de novembro de 2013
Realização: 04 de novembro a 05 de janeiro de 2014

Turma 05
Matrícula: 06 a 19 de janeiro de 2014
Realização: 20 de janeiro de 2014 a 23 de março de 2014
Turma 06
Matrícula: 24 de março a 06 de abril de 2014
Realização: 07 de abril a 08 de junho de 2014
Turma 07
Matrícula: 09 a 22 de junho de 2014
Realização: 23 de junho a 24 de agosto de 2014
Turma 08
Matrícula: 25 de agosto a 7 de setembro de 2014
Realização: 08 de setembro a 09 de novembro de 2014

Mais informações:
Coordenação-Geral de Doenças Crônicas
rede.cronicas@saude.gov.br
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=1750

Ministério da Saúde - Programas


Amamenta e Alimenta Brasil
A estratégia nacional para promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável “Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil” é uma ação que reforça e incentiva a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A Estratégia é resultado da fusão da Rede Amamenta Brasil e da Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável (ENPACS).

A Estratégia está focada na qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica, resultando no fortalecimento das ações de promoção da alimentação saudável para esse público. Espera-se que essa ação gere impactos positivos, como o aumento da prevalência do aleitamento materno e a melhora dos indicadores de alimentação e nutrição em crianças nessa idade.

As ações da nova Estratégia ocorrem em parceria com a Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) e a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (ATSCAM/DAPES/SAS), do Ministério da Saúde, que vem colaborar com as iniciativas para a atenção integral à saúde da criança. A Estratégia tem como princípio a educação permanente em saúde e se apoia na metodologia crítico-reflexiva para promover o aprendizado por meio de atividades participativas e lúdicas, incentivando a troca de experiência e a construção do conhecimento a partir da realidade local.

Sabe-se que as práticas alimentares inadequadas nos primeiros anos de vida estão intimamente relacionadas à morbimortalidade de crianças, representada por doenças infecciosas, afecções respiratórias, cárie dental, desnutrição, excesso de peso e carências específicas de micronutrientes, como de ferro, zinco e vitamina A. 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php


segunda-feira, 4 de março de 2013

Artigo



GRUPOS DE SALA DE ESPERA
Juliana Nogueira Carbonari1
Tábata Marcely Queiroz Batista de Souza2

De acordo com o SUS (Sistema Único de Saúde), o Programa Saúde da
Família (PSF) possui o objetivo de zelar pela saúde da família toda. Assim,
utilizam campanhas para a promoção e prevenção da saúde. A equipe
multidisciplinar que atua no Programa Saúde da Família da cidade escolhida
para estágio é composta por 01 médico generalista, 01 enfermeira, 02 técnicos
de enfermagem, 08 agentes comunitárias de saúde, 01 psicólogo e conta
também com o serviço prestado de 02 recepcionistas e 01 auxiliar de serviços
gerais. O profissional de psicologia tem como objetivo orientar, acolher as
pessoas da área de abrangência do serviço, entre outras funções. Desta forma
através de grupos, faz com que a população receba orientações sobre as
doenças para assim contribuir na melhoria de vida da população como um
método de prevenção de doenças e promoção de saúde. Os grupos de sala de
espera foram escolhidos estrategicamente pela estagiária, com o objetivo de
orientar de maneira preventiva sobre as doenças os usuários que aguardam
para consultas médicas, triagem com a enfermeira, ou o que de alguma
maneira foram até a unidade em busca de algum serviço que esta lhe ofereça.
Baseado em uma seleção de temas, os grupos de sala de espera sobre
Diretrizes do PSF auxiliaram a população a compreender a função da unidade
de Programa Saúde da Família naquela região, e também as propostas e
objetivos que possuem os profissionais que atuam na unidade. Este tema foi
trabalhado principalmente com os hipertensos e diabéticos, que são as
patologias de maior índice da unidade de saúde. Durante o período de estágio,
a unidade se reestruturou e passou a seguir uma rotina de atendimento
semanal, sendo que as consultas agendadas passaram a ser para
atendimentos específicos a cada dia da semana. Os grupos de sala de espera
aconteceram nos dias de atendimento das gestantes e dos hipertensos. Um
dos temas abordados foram as DST´s (doenças sexualmente transmissíveis),
sendo explicado sobre o que são essas doenças, seus modos de transmissão,
de prevenção e as formas de tratamento. O outro tema abordado com o
mesmo público foi à depressão, sendo explicado sobre a depressão leve e a
depressão grave e seus sintomas, aonde chegam a ocorrer sintomas
psicóticos. Essas formas de orientação contribuíram de forma efetiva para a
melhoria de vida da comunidade, pois tornou possível as próprias pessoas
conhecerem métodos através dos quais as mudanças de hábitos rotineiros
conseguem realizar a promoção da própria saúde, assim como de toda a
família.
Palavras chave: comunidade, promoção, saúde.

1 Especialista, Docente da Faculdade da Alta Paulista, carbonarijr@gmail.com
2 Graduanda em Psicologia, Faculdade da Alta Paulista, tabatamqbs@hotmail.com

Informativo

Álcool na família está na rotina dos adolescentes que bebem demais


Pesquisa realizada pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), do governo do Estado de São Paulo, aponta que metade dos adolescentes paulistanos que fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas tem como alcoólatras na família o pai ou mãe. O levantamento tem como base os atendimentos realizados entre 2002 e 2009, na Capital, com jovens que apresentaram sintomas preocupantes quanto ao uso de bebida alcoólica. Foram ouvidos 512 pacientes entre 12 e 17 anos, 86% do sexo masculino.

http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/79/sala-de-espera-154890-1.asp