sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Informativo

Transmissão Vertical do HIV

O maior índice de transmissão vertical ocorre durante o trabalho de parto
A transmissão vertical é a infecção pelo vírus HIV passada da mãe para o filho, durante o período da gestação (intrauterino), no parto (trabalho de parto ou no parto propriamente dito) ou pelo aleitamento materno. 

Logo que a AIDS foi descoberta os indivíduos mais acometidos caracterizavam-se por serem homens e homossexuais; com a disseminação do vírus houve juntamente a feminização, aumentando consideravelmente o número de mulheres portadoras do vírus HIV.

Com isso, as crianças também começaram a ser diagnósticas como portadoras do vírus, principalmente por meio da transmissão vertical ou materno-infantil. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro caso de transmissão vertical do vírus HIV foi diagnosticado em 1985 e os dados do boletim epidemiológico do período de 1980 a 2006 demonstraram que esta via de infecção foi responsável por 78,1% do total de crianças acometidas pelo vírus HIV menores de 13 anos.

O maior índice de transmissão vertical ocorre durante o trabalho de parto ou no momento do parto, totalizando cerca de 65%, enquanto os demais 35% ocorrem intraútero, principalmente nos últimos meses de gestação e pela amamentação considerada um risco adicional, sendo que o risco de transmissão pela amamentação chega a 30% quando a mãe é infectada pelo vírus durante o período de aleitamento.

Visando diminuir o número de infecções pelo HIV pela transmissão vertical, vários estudos foram feitos e comprovou-se a eficácia da utilização dos antirretrovirais na gestante e no recém-nascido como meio de profilaxia para o não desenvolvimento da soroconversão do filho da mãe portadora do HIV.

Entretanto, antes do tratamento ou profilaxia é necessário o diagnóstico da paciente ainda na fase de gestação. Desta forma, as recomendações do Ministério da Saúde (2007) instruem que todas as gestantes devem ser estimuladas a realizar o teste anti-HIV na primeira consulta de pré-natal e se possível no início do terceiro trimestre de gestação, sendo admissível a utilização de testes rápidos se necessário.

Os testes sempre serão precedidos de aconselhamento pré-teste e pós-teste, juntamente com o consentimento da gestante. Para as gestantes que chegam à maternidade sem testes anti-HIV ou sem o resultado da sorologia é recomendada à realização do teste
 rápido para diagnóstico.

Segundo Araújo, Farias & Rodrigues (2006), o diagnóstico precoce do HIV deve ser alcançado especialmente pelas Unidades Básicas de Saúde da Família em virtude dessas serem responsáveis por garantir uma boa cobertura pré-natal e pelo acesso geográfico da população em relação à unidade.
 

Sendo que o acompanhamento pré-natal adequado de uma gestante portadora do HIV é iniciado pelo aconselhamento pós-teste e o apoio emocional no enfrentamento do resultado para consigo e a família.
 

Szwarcwald (2003) verificou em um estudo que a adesão das gestantes à realização do teste anti-HIV ainda é pequena, sendo considerada baixa a realização da testagem no período pré-natal, sugerindo que existem limitações para a realização do aconselhamento e testagem na atenção básica.
 

Assim, é importante atentar que há gestantes HIV positivas que fazem uso de Antirretrovirais (ARV) por seu estado imunológico/clínico (TARV-Tratamento) e outras que ingerem os ARV como meio de profilaxia da transmissão vertical sendo que nesta segunda condição a paciente é avaliada após o término da gestação (duas semanas) para retirada dos ARV por profissional especializado.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado
 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/30937/transmissao-vertical-do-hiv?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47249484&utm_campaign=Top%2010%20-%20062%20-%20Enfermagem&utm_term=_02bj5.cbp.f.wb09.ga.a.f.was.f2.yzlmd#ixzz2L1LJfglW

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Informativo



09.01.2013Especialização gratuita em cuidados pré-natalA Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) oferecem 300 vagas em cuidados pré natal para enfermeiros, nos polos de apoio da UAB.
Com 382 horas de aulas teóricas, o curso tem duração de um ano e o início está previsto para 18 de março de 2013. As aulas serão ministradas à distância e haverá um encontro presencial obrigatório no polo onde o aluno estiver matriculado para entrega e apresentação do trabalho de conclusão de curso.

Os pólos de apoio são os de Itapetininga, Jandira, Campinas, Diadema, Santos e São José dos Campos (50 vagas para cada um dos polos). Os pré-requisitos para a inscrição são ser graduado em Enfermagem em curso reconhecido pelo MEC e não estar matriculado em outro curso de especialização da UAB no mesmo período.

Para mais informações de como se inscrever para participar do processo seletivo para o preenchimento das vagas, acesse o edital: http://www.unifesp.br/denf/Especializacao/Prenatal/Edital_prenatal_2013.pdf

Fonte: Comunicação/COREN-SP
http://www.nursing.com.br/article.php?a=1634

Revista Saúde Coletiva 1

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Notícias

Ações para aumentar expectativa de vidaO governo brasileiro vem investindo em políticas de saúde para aumentar a longevidade e garantir qualidade de vida. O relatório Global Burden of Disease Study 2010 (GBD 2010), publicado no The Lancet, um dos jornais médicos mais respeitados da Inglaterra, revelou que a população de todo o mundo tem vivido mais, que a mortalidade infantil apresentou queda, porém as pessoas têm levado um estilo de vida menos saudável.

“O grande esforço do Ministério da Saúde, além de continuarmantendo o aumento da expectativa de vida, é incorporar qualidade a esses anos que estamos ganhando. Lançamos, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, justamente, em resposta a esse cenário”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O estudo teve a colaboração de 486 autores de mais de 50 países e levou cinco anos para ser concluído.O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, foi um dos entrevistados da publicação. “O SUS está atento à prevenção das doenças crônicas e à diminuição dos fatores de risco, como sedentarismo, alimentação não-balanceada e tabagismo. Com isso, teremos idosos e adultos mais saudáveis, diminuindo a prevalência dessas doenças”, destacou o secretário.

Ele explica que o aumento da expectativa de vida é reflexo da redução da mortalidade infantil e da mortalidade precoce de crianças e jovens. “Os estudos de mortalidade e inquéritos de morbidade são essenciais para subsidiar as políticas públicas. Hoje, temos uma série de ações que não existiam há alguns anos atrás. Quanto mais a população envelhece, mais o Sistema Único de Saúde (SUS) se esforça para oferecer programas que promovam melhoria nos hábitos de vida dos brasileiros.”, ressalta o secretário.

trabalho foi conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, e reforça tendências já observadas pelo Governo Federal: uma em cada quatro mortes no mundo foram causadas por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Somente em 2010, as doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por mais de 320 mil óbitos no Brasil.


Fonte: Portal da Saúde
 

Curativo

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22.01.2013Único curativo com maior tempo de permanênciaPara os benefícios de um tratamento de feridas, a 3M oferece Tefadermtm Absorbent, curativo acrílico e com excelente visualização.
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Úlceras por pressão
feridas superficiais
Abrasões
Queimaduras superficiais
Áreas doadoras de enxertos
Incisões cirúrgicas ou laparoscópicas

Fonte: 3M
 

http://www.nursing.com.br/article.php?a=1638

Enfermagem e Carnaval


DSTs/AIDS e carnaval

Durante o carnaval, talvez pela maior ingestão de bebidas alcoólicas, talvez pela "euforia" causada pela folia, as pessoas expoem-se a DSTs/AIDS por fazerem sexo sem proteção. 

O profissional de enfermagem pode atuar na prevenção das DSTs/AIDS, antes, durante e depois o período de folia, trabalhando a conscientização e o conhecimento dos cidadãos em relação às formas de contágio. Se a contaminação já ocorreu, os profissionais de enfermagem estão inseridos nos programas de saúde pública para tratamento e controle de tais doenças.

Para saber mais sobre os programas do Ministério da Saúde, acesse a página doDepartamento de DSTs, AIDS e hepatites virais.


Estados graves de embriaguez, comas alcoólicos e carnaval

Durante o período de carnaval é muito comum que os foliões percam o controle da quantidade de bebida ingerida. Em alguns casos, pode ser necessário o atendimento por profissionais de saúde para reverter o estado de embriaguez.

Álcool em excesso no organismo pode gerar labilidade emocional, tremores, demora no raciocínio e tomada de decisões, agitação, convulsão, andar instável, hipotermia, náuseas, vômitos, hiperemia ou palidez, miastenia e até mesmo coma.

Paciência é característica primordial àquele que atende uma pessoa embriagada. Pode ser necessário que o profissional de enfermagem auxilie e/ou realize os seguintes procedimentos, sob prescrição médica: lavagem gástrica, oxigenação, administração de glicose endovenosa e tiamina intramuscular, suporte ventilatório mecânico ou até mesmo hemodiálise. É imprescindível observação dos sinais vitais e a manutenção dos mesmos em um nível desejável.

Emergências e urgências de carnaval

Em primeiro lugar, cabe explicitar a diferença entre EMERGÊNCIA e URGÊNCIA. Enquanto a primeira acontece imprevisível e subitamente, necessitando de solução imediata para não causar danos irreversíveis ou morte à pessoa, a segunda é de aparecimento rápido, mas não é imprevisível e súbita, precisando de solução a curto prazo (e não necessariamente imediata) para evitar o pior.

Durante o período de carnaval, as emergências/urgências mais comuns são*:

  • Traumas (principalmente os ocasionados por acidentes automobilísticos).
  • Lesões oriundas de agressões.
  • Lesões por arma branca.
  • Lesões por arma de fogo.
  • Estados graves de embriaguez e comas alcoólicos.
  • Intoxicações alimentares.
Cabe ao profissional de enfermagem colaborar, dentro de suas atribuições profissionais, com a intervenção mais rápida possível, a fim de restabelecer as boas condições de saúde da pessoa atendida, evitando sequelas e outros danos graves, bem como, obviamente, a morte. O atendimento  pode se dar antes do individuo chegar à unidade de saúde (pré-hospitalar) ou na própria unidade (hospitalar). Em ambos os casos pode haver atuação das categorias de enfermagem.

Traumas, colisões com/entre automóveis e carnaval

Traumas são lesões corporais que podem ser causadas por diversos fatores externos, como agressões, quedas, atropelamentos, colisões entre veículos automotores, entre outros. Nesse post, será abordada a assistência de enfermagem aos traumas oriundos de acidentes entre/com automóveis e deles resultam principalmente os traumas ósseos.

As fraturas são descontinuidades ósseas, podendo haver somente o "corte" do osso (fraturas lineares) ou dilaceração do osso em vários seguimentos (fraturas cominutivas). A fratura pode exteriorizar-se través dos tecidos ou pele (fratura exposta ou aberta) ou manter-se no interior do corpo (fratura fechada).

No atendimento pré-hospitalar de um indivíduo vítima de um acidente onde haja suspeita e/ou certeza de fratura, as seguintes atitudes devem ser tomadas:
  • Garantir a estabilidade circulatória, ventilatória e neurológica da vítima.
  • Proteger tecidos expostos com gaze que, nos casos de espículas ósseas, deve ser preferencialmente embebida em solução salina fisiológica.
  • Imobilizar a lesão, com quatro pontos de fixação, seguindo a regra: acima e abaixo da fratura e acima e abaixo das articulações mais próximas. Não se deve tentar reposicionar o osso, visto que isso é função exclusivamente médica.
  • Se possível, elevar o membro atingido.
  • Em caso de suspeita de lesão na coluna vertebral, jamais encaminhar a vítima ao hospital sem a imobilização adequada.
Na unidade hospitalar, cabe ao profissional de enfermagem:
  • Estabelecer acesso venoso para reposição de fluidos corporais perdidos.
  • Realizar limpeza e curativo nas lesões.
  • Manter a vítima em repouso.
  • Preparar o fraturado para possíveis exames e procedimentos.

Intoxicações alimentares e carnaval

Diarreia, náuseas, vômitos e dores abdominais (fatores combinados ou separados), de início súbito, após a ingestão de alimento contaminado, podem caraterizar uma intoxicação alimentar.

Entre os cuidados de enfermagem destaca-se garantir a hidratação da pessoa atingida pela intoxicação. Essa hidratação pode ser oral ou venosa. Também pode ser necessária a administração de sintomáticos, sempre prescritos.

http://www.enfermeiradigital.com


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Divulgação

COREN-MG divulga Cursos de Especialização na Área de Saúde (UNIS/MG)‏


A Gestão de Pós-Graduação do Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS/MG), considerado o melhor Centro Universitário de todo estado de Minas Gerais, informa que as inscrições para seus cursos de especialização na área da saúde estão abertas. São vários cursos na modalidade presencial e à distância, não perca mais tempo e inscreva-se já, apoveitando condições especiais para os enfermeiros.

SUS

CARTÃO DO SUS

O que é?
É um documento projetado para facilitar o acesso à rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e conter dados sobre quando e onde o paciente foi atendido, quais serviços foram prestados e por qual profissional e quais procedimentos foram realizados.
Qual sua importância?
Secretaria de Saúde de CamaçariDocumento facilita o acesso à rede de atendimento do Sistema Único de Saúde Ampliar
  • Documento facilita o acesso à rede de atendimento do Sistema Único de Saúde

Os objetivos do Sistema Cartão Nacional de Saúde são organizar e sistematizar dados sobre o atendimento prestado aos usuários; dotar a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) de um instrumento que facilite a comunicação entre os diversos serviços de saúde;  fornecer informações sobre uma pessoa usuária do SUS em qualquer ponto do País; e gerar dados confiáveis e atualizados que permitam planejamento e intercâmbio de conhecimento para subsidiar a elaboração e execução das políticas públicas de saúde.
Onde pedir?
É possível imprimi-lo em todos os municípios do Brasil. O ideal é que o cidadão tenha o seu Cartão Nacional de Saúde entregue no seu atendimento pelo SUS.

Quanto custa?
O cartão é fornecido gratuitamente.
Quem pode tirar?
O cadastro é feito em hospitais, clínicas e postos de saúde ou locais definidos pela secretaria municipal de saúde, mediante a apresentação de RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento. Seu uso facilita a marcação de consultas e exames e garante o acesso a medicamentos gratuitos.
http://www.brasil.gov.br/para/servicos/documentacao/cartao-sus


PSF - Manual ACS

SUS



Sistema Único de Saúde


A Constituição de 1988 acolheu entre as obrigações do Estado brasileiro, a de assegurar saúde como direito de todos "mediante políticas saciais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação" (C.F. Art. 190. Cabe ao Sistema único de Saúde prover essas ações e serviços (C.F. Arts. 198 e 200).

Criado pela Constituição de 1988 e regulamentado dois anos depois pelas Leis nº 8080/90 e nº 8142/90, o Sistema Único de Saúde é constituído pelo conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais e, complementarmente, por iniciativa privada que se vincule ao Sistema.
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS

A organização e o funcionamento do SUS estão balizados pelos seguintes princípios e diretrizes constitucionais:

> saúde como direito de todos e dever do Estado, o que ampliou a obrigação do Estado, antes limitada a determinados grupos como trabalhadores, mães e crianças;

> acesso igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde; o que implica a ausência de discriminação ou privilégios de qualquer natureza, fazendo com que o acesso ao serviço seja função exclusiva da necessidade do paciente;

> direção única em cada esfera de governo, de modo a corrigir o contexto no qual instituições públicas federais, estaduais e municipais, além do setor privado, atuavam de forma paralela, superposta, quando não conflitante;

> integralidade da assistência, que assegure serviços preventivos e curativos e, nestes últimos, o acesso a todos os níveis de assistência e tipos de procedimentos, excluídos os supérfluos (cirúrgias plásticas cosméticas, tratamentos rejuvenescedores) e de caráter não ético (esterelização, eutanásia);

> descentralização, reconhecendo a natureza local da grande maioria dos serviços de saúde e atribuindo, explicitamente, ao município a competência para a prestação de serviços de saúde com o apoio técnico e financeiro da União e do estado;

> participação da comunidade, por meio dos conselhos nacional, estaduais e municipais de saúde nos quais metade de seus membros representa os usuários do SUS e a outra metade os provedores, públicos e privados.

COMO O SISTEMA DE SAÚDE ESTÁ ORGANIZADO

Atenção á saúde é tudo que envolve o cuidado com a saúde do ser humano, incluindo as ações e serviços de promoção, prevenção, reabilitação e tratamento de doenças. No SUS, o cuidado com a saúde está organizado em níveis de atenção, buscando à melhor programação e o planejamento das ações e serviços do sistema.
Não se deve, porém, considerar um desses níveis de atenção mais relevante que outro, porque a atenção à Saúde deve ser integral, ou seja, garantir ao usuário uma atenção que abrange o acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde.

O QUE É ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Constitui o primeiro nível de atenção à saúde, de acordo com o modelo adotado pelo SUS. Engloba um conjunto de ações de caráter individual ou coletivo, que envolvem a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação dos pacientes, realizado pelas especialidades básicas da Saúde, que são:

> clínica médica;
> pediatria;
> obstetrícia e ginecologia;
> odontologia;
> psicologia;
> serviço social;
> ações de enfermagem.

A prioridade para todos os municípios é ter a atenção primária, pois esta bem organizada garante resolução de cerca de 80% das necessidades e problemas de saúde da população de um município.

Os atendimentos de Atenção Primária são oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades do Programa Saúde da Família.
As Unidades de Atenção Integrada – UAI também oferecem atendimento de Atenção Primário para os moradores de suas proximidades.

O QUE É MÉDIA COMPLEXIDADE

Compõe-se por ações e serviços cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico.
Os grupos que compõem os procedimentos de média complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais são os seguintes:

> procedimentos especializados realizados por profissionais médicos, outros de nível superior e nível médio;
> cirurgias ambulatoriais especializadas;
> procedimentos traumato-ortopédicos;
> ações especializadas em odontologia;
> patologia clínica;
> anatomopatologia e citopatologia;
> radiodiagnóstico;
> exames ultra-sonográficos;
> diagnose;
> fisioterapia;
> terapias especializadas;
> próteses e órteses;
> anestesia.

As ações de Média Complexidade são oferecidas nas Unidades Ações Integradas – UAIs, Centro de Reabilitação Municipal (Fisioterapia), Ambulatório de Oftalmologia, Ambulatório de DST/AIDS Herbet de Sousa, Centro de Atenção ao Diabético, Centro de Referência Saúde do Trabalhador, Fonoaudiologia, Programa de Lesões Lábio-Palatais e Ambulatório Amélio Marques – UFU

O QUE É ALTA COMPLEXIDADE

Ações de Alta Complexidade são o conjunto de procedimentos que envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados.
Os procedimentos da alta complexidade encontram-se relacionados na tabela do SUS com custo extremamente alto.
As principais áreas que compõem a alta complexidade do SUS são:

> assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos procedimentos de diálise);
> assistência ao paciente com câncer;
> cirurgia cardíaca e de veias;
> colocação de marca passo ;
>  assistência em problemas dos ossos e articulações (juntas);
> procedimentos de neurocirurgia;
> assistência em otologia;
> cirurgia de implante coclear;
> cirurgia das vias aéreas superiores e da região cervical;
> cirurgia da calota craniana, da face e do sistema estomatognático;
> procedimentos em lábio leporino;
> procedimentos para a avaliação e tratamento dos transtornos respiratórios do sono;
> assistência aos pacientes portadores de queimaduras;
> assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia para emagrecer);
> cirurgia reprodutiva; genética clínica;
> terapia nutricional;
> distrofia muscular progressiva;
> osteogênese imperfecta;
> fibrose cística e
> reprodução assistida.

As ações de Alta Complexidade são oferecidas nos Centros de Atenção Psico Social – CAPS, Hospital de Clinicas – UFU e Hospitais Privados conveniados ao SUS.

COMO FUNCIONA O PRONTO SOCORRO E O PRONTO ATENDIMENTO - EMERGÊNCIA E URGÊNCIA

A assistência em situações de emergência e urgência se caracterizam pela necessidade de um paciente ser atendido em um curtíssimo espaço de tempo.

A emergência é caracterizada como sendo a situação onde não pode haver uma demora no atendimento, implicando em risco de vida. O Atendimento deve ser imediato e realizado no Pronto Socorro da UFU.

Nas urgências que podem ou não apresentar risco potencial à vida, o paciente necessita de assistência médica imediata. O atendimento deve ser prestado em um período de tempo que, em geral, é considerado como não superior a duas horas, sendo este serviço prestado no Pronto Atendimento de TODAS as UAIs.

As situações não-urgentes podem ser encaminhadas para o atendimento ambulatorial das Unidades Básicas de Saúde ou Unidades Básicas de Saúde da Família

Dengue

01/02/2013 16h16- Atualizado em 01/02/2013 16h22

Vigilância intensifica combate à dengue e pede apoio à população

Uberlândia foi uma das cidades mineiras que conseguiu enfrentar por mais tempo o avanço da dengue, em 2013. Mas, a realidade enfrentada por várias regiões do Estado, que já registra cerca de 20 mil casos, contra os seis mil no mesmo período do ano passado, se repete no município.

Nesta sexta-feira (1º), a Vigilância em Saúde de Uberlândia informou que trabalha em um cenário de epidemia, desde a quarta semana epidemiológica do ano (30/12/2012 a 26/01/2013). Nesse período, foram notificados 380 casos no município, o que representa um índice de infestação de 60 casos por 100 mil habitantes. Em 2011, no mesmo período, foram registrados 128 caos e em 2010, 191.
Rosuíta Fratari Bonito, diretora de Vigilância em Saúde, explica que a doença apresenta picos de alta a cada dois anos e além disso, há circulação do vírus tipo 4 em Minas Gerais. Não existe um tipo de vírus que afete mais o organismo humano, mas a circulação deste sorotipo pode trazer um aumento na transmissão da doença. “Esse vírus não circulava no país há várias décadas. No ano passado, o DEN 4 esteve em vários estados, mas não na região de Uberlândia. Nossa população, por não ter tido contato com a doença, está mais suscetível a doença”, explicou Rosuita Bonito. O apoio e trabalho para o exame de isolamento viral, determinado pelo Ministério da Saúde, em casos de epidemia já foi solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde à Gerência Regional de Saúde.
“O poder público está fazendo sua parte: Município, Estado e o Governo Federal investiram recursos humanos e financeiros. Agora, é fundamental que a população faça sua parte. Segundo dados do Levantamento de Índice Rápido Aedes Aegypt (LIRAa), 96% dos focos estão dentro dos domicílios. Precisamos que a população elimine a água parada”, conclamou Rosuita.
MEDIDAS
Para combater o avanço da doença e da proliferação do mosquito transmissão da doença, a vigilância em saúde intensificou os trabalhos de visitas às residências, principalmente nos bairros onde há o maior registro de transmissão: Luizote de Freitas, Planalto, Tocantins, Martins e Osvaldo Rezende. “Neste momento, os agentes realizam o trabalho denominado raio, que é a pulverização do veneno contra o mosquito com bombas costais, em um raio de até 300 metros do endereço da pessoa que contraiu a dengue. Os carros de fumacê também estão fazendo os ciclos duas vezes por nesta região”, explicou Rosuita, O pedido de reforço para mais veículos fumacê já foi feito.
ATENDIMENTO
Segundo Rosuíta Fratari a rede pública está preparada para receber os pacientes com suspeita de dengue. A população deve procurar o médico em caso de febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náusea e vômito. Ainda ter cuidado maior quando os sintomas aparecerem com dor abdominal o que pode ser sinal de gravidade. “Não há necessidade de confirmação de dengue para que se inicie o tratamento, que deve ser o mais oportuno possível para que consigamos evitar que os casos evoluam para forma grave da doença e cheguem a óbito”, explica Rosuita.
  • http://www.uberlandia.mg.gov.br


Importante Saber


Secretaria Municipal de Saúde participa de Seminário em Santa Catarina


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi convidada pela Secretaria de Estado de Santa Catarina e pelo Grupo de Condução Estadual da Urgência e Emergência para participar do Seminário sobre Classificação de Risco, no dia 1º de fevereiro em Florianópolis. As experiências de Uberlândia serão apresentadas no Seminário pela enfermeira Ana Rita de Faria, coordenadora do setor Sanitário Sul, da Secretaria Municipal de Saúde.
O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) é uma das ferramentas adotadas pela Prefeitura de Uberlândia nas Unidades Básicas de Saúde e tem demonstrado resultados positivos por organizar a demanda espontânea e a programada nas unidades. Devido a esse trabalho, a cidade se tornou referência no setor de Atenção Primária para diversos municípios brasileiros.
O que é classificação de risco
O atendimento pelo protocolo de classificação de risco é definido conforme a anotação feita por cores no prontuário do usuário: vermelha para casos gravíssimos (necessidade de atendimento imediato); laranja para casos graves (atendimento em até 10 minutos), amarela para casos de gravidade moderada (necessidade de atendimento médico sem risco imediato); verde para casos pouco urgentes, que podem ser atendidos preferencialmente nas unidades de atenção primária; e azul para casos de atendimentos não urgentes, que podem ser agendados na unidade de saúde mais próxima da residência do usuário.
Depois que o protocolo foi implantado pela Prefeitura de Uberlândia, a SMS tem conseguido redimensionar o fluxo de usuários nas portas de entrada da rede. Com a experiência na utilização do protocolo de classificação de risco, Uberlândia tem recebido profissionais de outros Estados brasileiros interessados também em implementar o procedimento. Representantes de diversas Secretarias de Saúde já vieram conhecer a rotina de trabalho na classificação de risco para o atendimento à população.
http://www.uberlandia.mg.gov.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



2013: Hora de Renovação

Jornal do Coren-MG • ano 34 • n.4 • nov./dez. 2012.


É hora de renovar os sonhos e acreditar na vida.
Não existe realização sem sonho, sonhar é rascunhar a realidade; conquistar é acreditar, não conquistamos aquilo o que não acreditamos.
Mais importante que os adornos luminosos, que a beleza poética dos arranjos natalinos, do que a troca de cartões e presentes...
É acendermos luzes novas em nosso coração e nossa mente, reescrevermos os versos sutis de paz e amor, agendar um encontro com a nossa consciência, trocar velhos preconceitos por uma nova visão de mundo.
É muito importante, que os artifícios que emprestam luzes à paisagem natalina, não sejam mais do que réplicas miniaturizadas da infinita luz que inunda de esperança o cenário da nossa alma.
Não nos preocupemos em mudar todo o mundo, se cada um de nós tornar melhor seu mundo interior, caminharemos para um todo melhor.
Procuremos ser:
A solução, não o problema,
A resposta, não a dúvida,
A flor, não o espinho,
O remédio, não o veneno,
O curativo, não a ferida,
O perdão, não a vingança,
O diálogo, não a indiferença,
O amor, não a violência,
O cuidado, não a negligência,
A fé, não o fanatismo,
A fraternidade, não o egoísmo,
A prática, não o discurso,
A sinceridade, não a dissimulação,
A virtude, não o vício,
O estímulo, não a inveja,
A beneficência, não a esmola...
Procuremos amar mais, fazer mais, acreditar mais, sonhar mais, viver mais; reclamar menos, lamentar menos, julgar menos, criticar menos...
Que isso tudo sirva, não apenas para o dia de natal, mas para o Natal de todo dia.
Quando, mais do que uma lembrança, a “Boa Nova” deve ser uma vivência cotidiana.
Um fraterno e imorredouro desejar: felicidade, paz, prosperidade e amor”.
Desejamos a todos os profissionais de Enfermagem um Feliz Natal, repleto de realizações!
Que em 2013 possamos fortalecer a nossa união e comemorar as muitas vitórias que, juntos, conquistaremos!
REFLEXÃO
Jornal do Coren-MG • ano 34 • n.4 • nov./dez. 2012.


O eterno adiar



Com dias cada vez mais agitados, a procrastinação — ou hábito de adiar tarefas — passou a fazer parte da vida de homens e mulheres. Sem conseguir organizar o tempo, as pessoas acabam sobrecarregadas e com a sensação de que deixaram coisas importantes para trás.

Uma palavra não muito conhecida, mas de peso sobre o cotidiano, a procrastinação gera a sensação de que não se é capaz de dar conta de tudo. Como consequencia, gera uma enorme frustração e acaba provocando sintomas como cansaço excessivo, baixa autoestima e desânimo.
As consequências vão ainda além. Segundo especialistas, doenças como hipertensão, gastrite, dor de cabeça, ansiedade e depressão podem ter início em uma agenda descontrolada. Para evitar estes e outros problemas, é preciso adotar atitudes simples que surtem grandes resultados:


1. Crie um ritual de execução: pense em algo que o deixe motivado, aumente sua criatividade e te permita concluir rapidamente uma tarefa.

2. Desconecte-se: se não precisa da internet para uma tarefa, desconecte-se. Assim, você não tem o impulso de ficar vendo o Facebook, o e-mail etc.
3. Execute pequenas atividades: experimente começar o dia fazendo coisas menores, de rápida conclusão. Isso com certeza te dará energia para as atividades mais complexas e demoradas.
4. Saiba pedir ajuda: se nada der certo, considere conversar com um amigo, chefe ou psicólogo. Existem fatores bloqueadores que estão tão escondidos que não conseguimos lidar com eles. O importante é não desistir.


Fonte: Boletim Médico – Hospital São Januário