Transmissão Vertical do HIV
O maior índice de transmissão vertical ocorre durante o trabalho de parto
A transmissão vertical é a infecção pelo vírus HIV passada da mãe para o
filho, durante o período da gestação (intrauterino), no parto (trabalho de
parto ou no parto propriamente dito) ou pelo aleitamento materno.
Logo que a AIDS foi descoberta os indivíduos mais acometidos caracterizavam-se por serem homens e homossexuais; com a disseminação do vírus houve juntamente a feminização, aumentando consideravelmente o número de mulheres portadoras do vírus HIV.
Com isso, as crianças também começaram a ser diagnósticas como portadoras do vírus, principalmente por meio da transmissão vertical ou materno-infantil. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro caso de transmissão vertical do vírus HIV foi diagnosticado em 1985 e os dados do boletim epidemiológico do período de 1980 a 2006 demonstraram que esta via de infecção foi responsável por 78,1% do total de crianças acometidas pelo vírus HIV menores de 13 anos.
O maior índice de transmissão vertical ocorre durante o trabalho de parto ou no momento do parto, totalizando cerca de 65%, enquanto os demais 35% ocorrem intraútero, principalmente nos últimos meses de gestação e pela amamentação considerada um risco adicional, sendo que o risco de transmissão pela amamentação chega a 30% quando a mãe é infectada pelo vírus durante o período de aleitamento.
Visando diminuir o número de infecções pelo HIV pela transmissão vertical, vários estudos foram feitos e comprovou-se a eficácia da utilização dos antirretrovirais na gestante e no recém-nascido como meio de profilaxia para o não desenvolvimento da soroconversão do filho da mãe portadora do HIV.
Entretanto, antes do tratamento ou profilaxia é necessário o diagnóstico da paciente ainda na fase de gestação. Desta forma, as recomendações do Ministério da Saúde (2007) instruem que todas as gestantes devem ser estimuladas a realizar o teste anti-HIV na primeira consulta de pré-natal e se possível no início do terceiro trimestre de gestação, sendo admissível a utilização de testes rápidos se necessário.
Os testes sempre serão precedidos de aconselhamento pré-teste e pós-teste, juntamente com o consentimento da gestante. Para as gestantes que chegam à maternidade sem testes anti-HIV ou sem o resultado da sorologia é recomendada à realização do teste rápido para diagnóstico.
Segundo Araújo, Farias & Rodrigues (2006), o diagnóstico precoce do HIV deve ser alcançado especialmente pelas Unidades Básicas de Saúde da Família em virtude dessas serem responsáveis por garantir uma boa cobertura pré-natal e pelo acesso geográfico da população em relação à unidade.
Sendo que o acompanhamento pré-natal adequado de uma gestante portadora do HIV é iniciado pelo aconselhamento pós-teste e o apoio emocional no enfrentamento do resultado para consigo e a família.
Szwarcwald (2003) verificou em um estudo que a adesão das gestantes à realização do teste anti-HIV ainda é pequena, sendo considerada baixa a realização da testagem no período pré-natal, sugerindo que existem limitações para a realização do aconselhamento e testagem na atenção básica.
Assim, é importante atentar que há gestantes HIV positivas que fazem uso de Antirretrovirais (ARV) por seu estado imunológico/clínico (TARV-Tratamento) e outras que ingerem os ARV como meio de profilaxia da transmissão vertical sendo que nesta segunda condição a paciente é avaliada após o término da gestação (duas semanas) para retirada dos ARV por profissional especializado.
Logo que a AIDS foi descoberta os indivíduos mais acometidos caracterizavam-se por serem homens e homossexuais; com a disseminação do vírus houve juntamente a feminização, aumentando consideravelmente o número de mulheres portadoras do vírus HIV.
Com isso, as crianças também começaram a ser diagnósticas como portadoras do vírus, principalmente por meio da transmissão vertical ou materno-infantil. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro caso de transmissão vertical do vírus HIV foi diagnosticado em 1985 e os dados do boletim epidemiológico do período de 1980 a 2006 demonstraram que esta via de infecção foi responsável por 78,1% do total de crianças acometidas pelo vírus HIV menores de 13 anos.
O maior índice de transmissão vertical ocorre durante o trabalho de parto ou no momento do parto, totalizando cerca de 65%, enquanto os demais 35% ocorrem intraútero, principalmente nos últimos meses de gestação e pela amamentação considerada um risco adicional, sendo que o risco de transmissão pela amamentação chega a 30% quando a mãe é infectada pelo vírus durante o período de aleitamento.
Visando diminuir o número de infecções pelo HIV pela transmissão vertical, vários estudos foram feitos e comprovou-se a eficácia da utilização dos antirretrovirais na gestante e no recém-nascido como meio de profilaxia para o não desenvolvimento da soroconversão do filho da mãe portadora do HIV.
Entretanto, antes do tratamento ou profilaxia é necessário o diagnóstico da paciente ainda na fase de gestação. Desta forma, as recomendações do Ministério da Saúde (2007) instruem que todas as gestantes devem ser estimuladas a realizar o teste anti-HIV na primeira consulta de pré-natal e se possível no início do terceiro trimestre de gestação, sendo admissível a utilização de testes rápidos se necessário.
Os testes sempre serão precedidos de aconselhamento pré-teste e pós-teste, juntamente com o consentimento da gestante. Para as gestantes que chegam à maternidade sem testes anti-HIV ou sem o resultado da sorologia é recomendada à realização do teste rápido para diagnóstico.
Segundo Araújo, Farias & Rodrigues (2006), o diagnóstico precoce do HIV deve ser alcançado especialmente pelas Unidades Básicas de Saúde da Família em virtude dessas serem responsáveis por garantir uma boa cobertura pré-natal e pelo acesso geográfico da população em relação à unidade.
Sendo que o acompanhamento pré-natal adequado de uma gestante portadora do HIV é iniciado pelo aconselhamento pós-teste e o apoio emocional no enfrentamento do resultado para consigo e a família.
Szwarcwald (2003) verificou em um estudo que a adesão das gestantes à realização do teste anti-HIV ainda é pequena, sendo considerada baixa a realização da testagem no período pré-natal, sugerindo que existem limitações para a realização do aconselhamento e testagem na atenção básica.
Assim, é importante atentar que há gestantes HIV positivas que fazem uso de Antirretrovirais (ARV) por seu estado imunológico/clínico (TARV-Tratamento) e outras que ingerem os ARV como meio de profilaxia da transmissão vertical sendo que nesta segunda condição a paciente é avaliada após o término da gestação (duas semanas) para retirada dos ARV por profissional especializado.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/30937/transmissao-vertical-do-hiv?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47249484&utm_campaign=Top%2010%20-%20062%20-%20Enfermagem&utm_term=_02bj5.cbp.f.wb09.ga.a.f.was.f2.yzlmd#ixzz2L1LJfglW